Membros dos Comitês orçamentários de 1º e 2º graus, PPA e de Planejamento Estratégico do Poder Judiciário de Rondônia, se reuniram, no último dia 28, para priorizar os projetos que comporão o Plano Plurianual 2020-2023, considerando os critérios de impacto na sociedade, impacto na estratégia, urgência e exequibilidade. A priorização de projetos é parte importante do processo de planejamento participativo, já consolidado no PJRO, uma vez que as demandas do Judiciário são sempre maiores do que os recursos orçamentários disponíveis.
O planejamento participativo do PJRO dá oportunidade a todos os servidores e magistrados de proporem iniciativas à administração, em forma de projetos, com vista à resolução de problemas ou implementação de melhorias nas áreas judiciária, administrativa, estrutura, tecnologia, pessoas e aprendizagem organizacional.
Além de servidores e magistrados, a sociedade em geral participa do planejamento do PJRO por meio de consulta e audiência pública, realizada em 25 de abril de 2019, no auditório do Edifício-sede.
O fato dos recursos da administração pública nem sempre cobrirem as necessidades institucionais é o que motiva essa eleição de prioridades, disse o presidente do Poder Judiciário de Rondônia, Walter Waltenberg, que considera o planejamento participativo uma ferramenta democrática, por intermédio da qual os servidores, magistrados e o público de um modo geral, por meio de audiência pública, podem participar, de forma efetiva, na administração dos recursos orçamentários.
Os gerentes de cada programa apresentaram os projetos, seus objetivos e justificativas, bem produtos e metas, e, a partir dessas informações, os membros dos comitês avaliaram e pontuaram cada critério com uma nota de 1 a 4.
Na apresentação da Secretaria Administrativa, por exemplo, um dos destaques foi a usina fotovoltaica, que reverterá em créditos financeiros a serem abatidos da conta de energia elétrica do PJRO. A economia acontece por meio do retorno desses créditos nas contas fornecidas pela concessionária do serviço, já que toda a energia limpa e sustentável que a usina fotovoltaica produzir será inserida na rede de distribuição e consumo, ocasionando a compensação entre o valor financeiro de toda a energia elétrica produzida por meio da usina, menos o total consumido pelo TJRO.
O antigo Centro de Treinamento do TJRO, localizado no Km 11,5, da BR 364, propriedade da instituição que já não é utilizada, caracterizou-se local ideal para o aproveitamento da área, de 5 hectares, para instalação das placas fotovoltaicas que poderão abastecer todas as comarcas do Estado.
Já na apresentação feita pela Secretaria de Tecnologia de Informação e Comunicação o destaque foram os projetos voltados para a inteligência artificial, área cujo desempenho o presidente Walter Waltenberg destacou, principalmente a atuação dos programadores que hoje integram a equipe do Conselho Nacional de Justiça – CNJ. “Nosso pessoal é de ponta. Recentemente foi registrada uma invasão nos computadores do Executivo e, quando foi mencionada a possibilidade de riscos para o TJRO, não hesitei em reafirmar a confiança irrestrita que a nossa equipe de TIC transmite e garante aos sistemas de todo o Judiciário”.
Assessoria de Comunicação Institucional