As três melhores ideias do concurso Justiça Inovadora, do Tribunal de Justiça de Rondônia, foram reconhecidas, na manhã de hoje, 5, no auditório do edifício-sede da instituição. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Walter Waltenberg, quebrando o protocolo, fez uma abertura informal da cerimônia, destacando a importância “desse movimento de inovação para o Judiciário, não necessariamente pelo que se consegue em termos de inovação, mas pelo despertar das pessoas para a possibilidade de contribuir em qualquer âmbito”.
O Justiça Inovadora é um concurso que premia ideias de inovação da Justiça. Na primeira edição, o atendimento ao cidadão e a eficiência do gasto foram temas escolhidos. Noventa e sete ideias foram classificadas para a segunda etapa. As dez melhores foram submetidas à votação popular em um processo transparente e democrático.
Em terceiro lugar, recebendo o troféu e um tablet, com 12,32% dos votos, o premiado foi Jhonatan Junior Lenhaus, da Comarca de Costa Marques, com a ideia “Audiências por videoconferências”. Em segundo lugar, recebendo o troféu e um notebook, com 14,70% dos votos, Meline Lizandra de Souza Diniz, com a ideia “Justiça no Shopping”.
Antes de anunciar o primeiro lugar, a juíza auxiliar da presidência, Euma Tourinho, que fez a entrega dos prêmios, comentou: “duvido que os senhores se inscreveram só pela premiação, pois, apesar de ser muito útil, a questão do desafio e de como ele nos motiva dentro do Judiciário é a nossa mola propulsora. E mais do que a premiação, o reconhecimento é algo que não tem preço para o ser humano. Isso que o Escritório de Inovação trouxe nos faz pensar 'fora da caixa' e nos faz dar um salto diferenciado dentre as cortes do país”.
No primeiro lugar, o vencedor Anselmo Charles Meytre, além de um troféu, foi contemplado com uma passagem de ida e volta para Natal-RN e um notebook, recebendo 23,30% dos votos com a ideia “Teletrabalho e o Des-impacto ambiental no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia”.
O presidente do Tribunal de Justiça, Walter Waltenberg, falou da relevância do Justiça Inovadora e elogiou a atuação da diretora do Escritório de Inovação, Rosana Souza. “No tempo que tivemos para observar esse verdadeiro laboratório de inovação, pudemos aferir a utilidade, a viabilidade da possibilidade de estarmos sempre, no nosso cantinho, no nosso ambiente de trabalho, nas nossas relações com as pessoas, pensando no que se pode fazer, de uma forma mais produtiva, mais eficiente e que atinja a nossa atividade principal, que é distribuir justiça”.
Segundo o magistrado, “estamos cada vez mais focados nisso, nas áreas-meio, e toda a estrutura administrativa do Tribunal tem contado com uma evolução constante, tanto em termos tecnológicos quanto em termos de relações pessoais. Nós temos visto uma transformação enorme no nosso dia a dia. Cada vez mais nos tornamos mais eficientes, mais produtivos com as inovações tecnológicas que vem acontecendo num ritmo verdadeiramente acelerado, embora inovação não seja só tecnologia. Esse despertar dos cafés com inovação, dos encontros diferentes e dos espaços que convidam à meditação. Você pode trabalhar na garagem, na recepção, no escaneamento das bolsas, mas sempre há espaço para fazer melhor, para fazer diferente, para fazer de uma forma que atinja com mais precisão os nossos objetivos”, finalizou o presidente do TJRO.
Assessoria de Comunicação Institucional