A sobrecarga de trabalho, devido ao cuidado com crianças e afazeres domésticos, durante a pandemia, é a realidade de muitas famílias que tiveram suas rotinas alteradas com a adoção do home office. Para minimizar os impactos dessas dificuldades, o Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental – Nages e a Coordenadoria de Mulheres do Tribunal de Justiça de Rondônia e a Divisão de Saúde estão construindo uma agenda de ações voltadas, principalmente, para o público feminino. O projeto, que recebeu o nome de Aurora, já tem programações previstas para esta semana.
A iniciativa consiste em propor ações contínuas e integradas entre diferentes setores do TJRO, que visam oferecer melhores condições laborais às servidoras, constituindo política de ação institucional que favoreça a ampliação da participação feminina no Poder Judiciário.
O Projeto está alinhado às diretrizes da Resolução n. 255, do Conselho Nacional de Justiça, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.
Entre as ações acordadas durante uma reunião de trabalho, nesta segunda-feira, está uma roda de conversa conduzida pelas psicólogas do TJRO, Mariângela Aloise e Iuna Sapia. A Ciranda da Palavra, nome dado, será realizada pela plataforma Google Meet, com objetivo de acolhimento e escuta.Esta atividade está programada para dia 13, quinta-feira, às 16h.
Além disso, um webnario, em parceria com a Escolada Magistratura de Rondônia - Emeron, com o tema "Ciclicidade e produtividade" contará com a participação voluntária da médica residente em ginecologia, Iasmin Castiel, que abordará os aspectos fisiológicos da ciclicidade feminina e como estes interferem na produtividade.
Um casal de psicólogos do TJRO também vai contribuir trocando experiências na divisão de trabalhos e os cuidados com quatro filhos. Cristiano de Paula e Thais de Paula vão tratar sobre integração da vida doméstica e home office, em tempos de pandemia.
Já o Centro de Documentação Histórica do TJRO realizará um levantamento que aponte a quantidade de servidoras e filhos, com o objetivo de produzir informações que apontem o cenário. A pesquisa dará elementos à proposta de implantação de política de fomento à participação feminina no Poder Judiciário rondoniense, levando em conta a necessidade de retorno às atividades presenciais, em que sejam contempladas a estrutura familiar e doméstica das servidoras.
O juiz auxiliar da Presidência e coordenador da Coordenadoria de Mulheres, Álvaro Kalix Ferro, destacou, durante a reunião, a importância de ações inclusivas. “Não apenas às mulheres, mas a todos os servidores interessam essas discussões, que buscam garantir melhor qualidade de vida e de condições de trabalho”, disse.
Assessoria de Comunicação Institucional