Na terceira matéria da série, mais dicas da divisão de saúde do TJRO para pais e filhos que enfrentam esse momento de início de ano letivo
Ambiente de estudo domiciliar
É importante estabelecer na casa um local para que as crianças e adolescentes estudem e evitar que assistam às aulas deitadas na cama ou no sofá. Observar se o local está bem iluminado, que não haja sombra e nem reflexo de luz na tela do dispositivo utilizado para assistir às aulas e tenha uma boa ventilação.
Cuidados com a postura e movimentos
É preciso atenção à postura adotada durante o estudo. Permanecer muito tempo com a cabeça inclinada sobrecarrega as estruturas do pescoço (coluna cervical) e pode ocasionar dor e desconforto nessa região. Para evitar problemas na coluna cervical, a tela do dispositivo deve estar à altura dos olhos. O ajuste da altura adequada pode requerer uso de suportes, apoios e mobiliário compatível ao tamanho do estudante.
Se as aulas forem assistidas com o equipamento nas mãos (como celular ou tablet) deve-se manter os antebraços apoiados sobre uma superfície estável e segurar a tela na altura dos olhos. O apoio dos antebraços evita desenvolver dores nos cotovelos e ombros.
Em relação ao mobiliário, sempre que possível deve ser adaptado ao tamanho das crianças e adolescentes. As costas precisam estar apoiadas na cadeira e os pés não podem ficar suspensos, precisam estar bem apoiados sobre uma superfície firme. As crianças e adolescentes devem ser orientados a não ficarem debruçados sobre a mesa ou carteira. Essas orientações também devem ser observadas em caso de aulas presenciais.
Nos intervalos entre as aulas, incentive as crianças e adolescentes a se movimentarem: levantar, andar, fazer alongamentos. Essa pausa na interação com a tela permite um melhor descanso visual, além dos benefícios na saúde de músculos, ossos e pulmões, melhora na circulação sanguínea e benefícios psicológicos. De modo análogo, estimule as crianças e adolescentes a realizarem atividades (jogos e brincadeiras) que não exijam interação com telas, para diminuir o tempo de exposição à luz advinda dos equipamentos.
Na interação com os dispositivos, não devem ser realizados movimentos rápidos e com alta repetitividade para evitar inflamações nos dedos. Os polegares são comumente alvo de queixas de desconforto e dor para quem utiliza muito o celular. A situação pode ser evitada se durante o manuseio forem utilizados também outros dedos, como por exemplo digitar na tela do celular com o dedo indicador. Exercícios de alongamento para mãos e dedos ajudam a prevenir esses sintomas.
Uso da mochila nas aulas presenciais
Se as aulas forem presenciais, o estudante deve levar para escola somente o que for essencial para os estudos. Dessa forma, evita-se o risco de mais objetos serem contaminados durante o manuseio e também que a mochila fique com um peso excessivo.
É importante manter o corpo ereto e usar as duas alças da mochila para não prejudicar o alinhamento da coluna. Outro cuidado é com a altura da mochila que deve corresponder à região do tronco (dos ombros até o nível acima das nádegas). A mochila mal ajustada pode ocasionar desvios na coluna, lesões musculares e ligamentares e também dor.
Caso o material seja levado em mochila com rodinhas, o estudante deve segurar o puxador próximo ao corpo, evitando ficar com o braço totalmente esticado ou com o tronco torcido.
Assessoria de Comunicação Institucional