Uma visita a uma unidade de acolhimento é uma experiência que não se esquece. Cada criança ou adolescente acolhido tem uma história complexa, geralmente de dor, sofrimento e também de muita resiliência. Sim, porque essas crianças foram acolhidas em situações de vulnerabilidade social e, quando esgotadas as possibilidades de convivência com a família biológica, são direcionadas para adoção. Foi o que aconteceu com Duda, que passou no abrigo um bom tempo, até que aos 8 anos foi adotada por Alysson, num processo que teve várias reviravoltas.
“Eu sempre sonhei em ser pai adotivo”, contou. Quando ele entrou com o processo era casado, mas ainda em meio ao caminho da habilitação acabou se separando. Seu propósito de adotar, porém, permaneceu forte, por isso refez o cadastro para adotar como solteiro.
Mais uma vez foi surpreendido. Quando a Vara da Infância apresentou a possibilidade de adotar uma menina de oito anos, ele já estava namorando Márcia, que logo embarcou junto com ele no projeto de formar uma família.
Duda finalmente encontrou o pai que tanto sonhava e por um tempo conviveu com a namorada, até que Márcia se tornou sua mãe. É que depois do casamento, Márcia também quis adotar Duda.
Infelizmente, pouco tempo depois, Márcia adoeceu e veio a falecer. Uma perda para Alysson e Duda, que, graças ao amor construído, puderam superar o luto e seguir adiante. “A gente sempre celebra os bons momentos que passamos juntos, tudo que a Márcia nos ensinou. Os laços de amor não se desfazem”, destaca.
Duda, aquela menina esperta, que no abrigo encantava quem fosse visitar, tem agora a sua família e muito amor. Pode, portanto, reescrever sua história graças ao caminho da adoção.
A história de Alysson e Duda é um exemplo das emocionantes trajetórias de várias famílias que resolveram contar suas experiências para o Tribunal de Justiça de Rondônia, como forma de sensibilizar a sociedade à adoção, nesta semana que é dedicada ao tema.
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Assessoria de Comunicação Institucional