É preciso repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Os 5Rs da sustentabilidade são fáceis de decorar e a prática depende da disposição em se relacionar com o meio ambiente de maneira mais adequada, para preservação e recuperação dos danos que são causados pela ocupação humana. Em alusão ao Dia da Reciclagem, o Tribunal de Justiça de Rondônia, por intermédio do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental (Nages), mobilizou a comunidade para separar, higienizar e destinar embalagens plásticas a um ponto de coleta instalado no Fórum Geral César Montenegro, em Porto Velho, e o resultado foi a coleta de mais 114 quilos de resíduos.
Para o presidente do Comitê de Sustentabilidade do TJRO, juiz Guilherme Ribeiro Baldan, a iniciativa mostra a disposição dos públicos interno e externo a participar de ações voltadas à reciclagem. A ação é ambientalmente correta, mas, também, socialmente justa, pois tudo que foi recolhido foi destinado à Catanorte (Cooperativa Rondoniense de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis), que fez o transporte dos resíduos resultantes da campanha, no último dia 6 de junho. Localizada na Vila Princesa, na capital, a cooperativa realizou a separação, atividade executada por catadoras e catadores, assim como a pesagem, prensagem e armazenamento dos resíduos e, por fim, destinar para a reciclagem.
Segundo a coordenadora do Nages, Maiara Ribeiro, a adesão à iniciativa foi positiva, pois mesmo que grande parte dos juízes, juízas, servidores, servidoras, estagiários e estagiários estão em regime de trabalho home office, devido à pandemia de covid-19, o que representa um percentual reduzido de circulação no prédio, várias vezes o engradado destinado à coleta teve de ser esvaziado devido à grande quantidade de embalagens destinadas. Foram recolhidos 42 quilos de embalagens PET (todo tipo de garrafas plásticas), o que representa grande quantidade devido ao baixo peso da embalagem vazia. Segundo ela, na ocasião, foram coletados outros tipos de resíduos: papelão (caixas) - 69 quilos e isopor - 3 quilos. Como explica o coordenador da Catanorte, Toni Industrial, as 35 famílias que são sócias da cooperativa, após a separação e prensagem do material, irão comercializar essas doações feitas pelo TJRO e outras recolhidas no lixão ou em outros parceiros da cidade para destinação à indústria, que transformará esses resíduos que iriam para o lixo em renda para os cooperados em novos materiais plásticos, um exemplo para a economia circular e respeito ao meio ambiente e às pessoas.
Assista ao vídeo sobre ação no Canal do TJRO no Youtube
Assessoria de Comunicação Institucional