Foram entregues mais de 500 gramas de cápsulas utilizadas de café expresso, que foram coletadas no Judiciário de Rondônia e serão reaproveitadas como vasos de pequenas plantas e hortaliças na Unidade de Internação Masculina Sentenciado de Porto Velho. A iniciativa envolveu toda a equipe da Corregedoria-Geral da Justiça, que buscou junto ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental do Tribunal de Justiça (Nages), para dar solução ao descarte desses resíduos, comuns no dia a dia de trabalho.
No último dia 15 de fevereiro, a Corregedoria entregou ao Nages dezenas de embalagens de cápsulas de café vazias e limpas (0,51 kg), que foram entregues na UIMS, para que sejam utilizadas no trabalho de socioeducação de adolescentes internos, com a produção de sementeiras e mini vasos de jardim. “Essa parceria tem trazido oportunidade aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação a novas vivências, favorecendo o conhecimento sobre métodos de compostagem”, afirmou Jaqueline Arinos de Souza, assistente social da unidade. Segundo ela, a doação dará a possibilidade da execução de um projeto que já vem sendo desenvolvido com o aproveitamento de produtos que geralmente são descartados, mas que podem ser reutilizados e aproveitados. “No nosso caso iremos utilizá-los neste primeiro momento como sementeiras”, informou Jaqueline. Para isso, ela contará com o apoio do Poder Judiciário, que, por meio da mentoria da engenheira florestal Samira Alvim, que integra a equipe do Nages/TJRO, dará orientações técnicas para a execução do projeto.
O Judiciário de Rondônia, por intermédio do Núcleo, que é parte do Gabinete de Governança da instituição, desenvolve e apoia diversas iniciativas para tornar a Justiça de Rondônia cada vez mais sustentável e inclusiva. Exemplo disso é a ação desenvolvida desde o ano passado, que resulta na coleta de resíduos domésticos e do cotidiano de trabalho por servidores, servidoras, magistrados e magistradas do Fórum Geral de Porto Velho. Garrafas de plástico, papelão e outros materiais são doados aos integrantes da Cooperativa de Catadores Catanorte, que separam e comercializam para a indústria de reciclagem. O projeto foi ampliado, também, ao edifício-sede do TJRO, na capital, e tem tido grande adesão, mesmo com parte das equipes trabalhando remotamente.
Assessoria de Comunicação Institucional