Captação de energia solar já é realidade em diversos prédios e será ampliada para todo o Estado
(Escola da magistratura, Emerom)
Placas foram instaladas no prédio da Emeron, na região central de Porto Velho.
Economia e respeito ao meio ambiente são dois requisitos básicos do projeto sustentabilidade energética do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, cuja fase de instalação das placas fotovoltaicas na sede da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia - Emeron foi finalizada neste mês de junho. A Secretaria Administrativa por meio do Departamento de Engenharia e Arquitetura – DEA/SA, juntamente com a empresa responsável, realizou vistoria técnica no local em que foram instalados 300 módulos no teto principal e nas demais partes da Escola.
Na nova sede da Emeron, inaugurada em março de 2022, foi feito um estudo técnico visando a instalação do sistema de captação de energia solar. Segundo a Secretária Administrativa do Tribunal de Justiça, Elaine Piacentini Bettanin, com a inovação, haverá significativa redução dos gastos com energia elétrica, além dos benefícios para o meio ambiente, com a geração de energia limpa e sustentável. Em busca da autossuficiência na produção energética, o Poder Judiciário já tem instaladas placas de captação nos fóruns de Ji-Paraná e Pimenta Bueno, assim como nos projetos de novas unidades, que contêm a previsão de captação de energia solar.
Em abril deste ano, o TJRO realizou uma audiência pública, em Porto Velho, com transmissão pelo canal do TJ Rondônia, oportunidade em que foram feitos esclarecimentos técnicos sobre dois editais para a aquisição e instalação de placas solares nas unidades do Judiciário, com licitações já realizadas.
Economia e compromisso com a sustentabilidade
Com um consumo médio de 550 kw/mês, o TJRO estima, com a implantação do projeto em todo o estado, uma economia de 283 mil reais por mês no custo com energia, e mais de 3,4 milhões por ano. O valor do investimento para implantação é de mais de 21 milhões de reais, com tempo de retorno desse investimento em um período médio de 5 a 6 anos.
O secretário-geral do TJRO, juiz Rinaldo Forti, destaca que essas ações atendem à necessidade de autonomia energética, com economia e também com menor impacto ambiental. “Nosso Tribunal tem um compromisso com a sustentabilidade, e a aquisição dessa solução é a prova da importância que damos para essa questão”, pontuou. Como destaca o juiz auxiliar da Presidência, Guilherme Baldan, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável - PLS/PJRO, a adequação de planos, programas, projetos e processos do TJRO aos pré-requisitos ambientalmente corretos, atende à Resolução 143, de 2021, que instituiu a Política de Sustentabilidade no Judiciário rondoniense, e torna cada vez mais cotidiana a prática de cuidado e atenção com o meio ambiente no âmbito institucional.
(Escola da magistratura, Emerom)
Assessoria de Comunicação Institucional