O Tribunal do Júri da Comarca de Ji-Paraná-RO, composto por sete jurados, sob a presidência do juiz Valdecir Ramos de Souza, condenou o réu Vanderson de Freitas, sob a acusação de ter cometido os crimes de homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver, a 31 anos, um mês e dez dias de reclusão. Consta que o réu, simulando a venda de uma pia, atraiu a vítima para sua casa, onde, primeiramente, a estuprou; em seguida a matou com asfixia e, por último, colocou o cadáver dentro de um guarda-roupa para evitar que os crimes fossem descobertos.
O fato aconteceu no dia 5 de janeiro de 2022, na cidade de Ji-Paraná-RO. O réu, que encontra-se preso, cumprirá a pena em regime inicialmente fechado,
O caso
Segundo a sentença, Vanderson realizava trabalho de reparo na casa da vítima e no dia dos fatos, no período noturno, e por ter conquistado a confiança dela, a convidou para ir à sua casa para vender-lhe uma pia, o que foi aceito pela vítima. Já na residência, o réu aproveitou-se que não havia ninguém para testemunhar os crimes, e embora a vítima tenha lutado com o agressor, foi morta e, para o réu eximir-se da responsabilidade pelo homicídio, ocultou o cadáver no móvel do quarto, cobrindo com roupas, e fugiu para o Estado do Mato Grosso.
Foram dois dias de julgamento: 30 e 31 de outubro. Durante o julgamento, além do juiz que presidiu a sessão, participaram, representando o Ministério Público, a promotora de Justiça Jovilhiana Orrigo Ayricke; e, como assistente de acusação, a advogada Eliene Regina Moreira; e na defesa do réu, o defensor público Gustavo Saldanha Gontijo Barbosa.
Processo-Crime n. 7000093-68.2022.8.22.0005.
Assessoria de Comunicação Institucional