Os mais de 200 lugares do teatro Guaporé tomados por um público ávido por conhecimento e informação. A semana de aprendizado começou com a apresentação artística de Bototo, que inaugurou o palco na noite deste dia 16 e precedeu a fala das autoridades que compuseram a mesa de honra da cerimônia de abertura oficial do I Congresso Internacional de Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça. Movimentos sociais representados e uma palestra encantadora e rica de significados, proferida pela Dra. Carla de Macedo Gomes, do Centro de Direitos Humanos da Universidade de Coimbra, em Portugal.
O anfitrião, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, desembargador Isaías Fonseca Moraes, deu boas-vindas ao público e aos pesquisadores que participam do Congresso e lembrou das dificuldades da sociedade em efetivar direitos humanos em Rondônia. Para ele, a realização do evento demonstra a preocupação com o tema, que deve ser difundido em meio à comunidade.
O diretor da Emeron, desembargador Paulo Kiyochi Mori, afirmou que os Direitos Humanos precisam ser debatidos com qualidade e incorporados ao cotidiano da sociedade. Para o diretor é urgente de disseminar essa temática, pois é uma questão que afeta a todos. A parceria com a Universidade foi enaltecida pelo magistrado, opinião que foi corroborada pelo reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Ari Ott, que falou sobre a pujança da pesquisa e o engajamento de professores e acadêmicos, mesmo com a dificuldade de recursos. Também compuseram a mesa de honra a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho em Rondônia, Camila Holanda Mendes Rocha, e o professor Rodolfo Jacarandá.
O congresso é uma atividade do Curso de Mestrado em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS) e pretende abordar, até o próximo dia 20, em dois locais, um conjunto de questões sobre a territorialidade, identidade, interculturalidade, pobreza, marginalização, gênero e Estado e Direitos dos Povos e grupos sociais. O objetivo é sensibilizar e educar, nos campos epistemológico e político, os sujeitos que estão desenvolvendo estudos nessa área, em especial os alunos do DHJUS.
Além dos servidores da Emeron e da Unir, 20 alunos voluntários dos cursos de Direito e de Filosofia também atuaram para a realização do evento, com apoio no credenciamento dos participantes na infraestrutura do congresso.
A segunda-feira, cheia de atividades, começou com a apresentação de artigos dos mestrandos, no período da tarde, com participação dos integrantes do Movimento Literário. Nesta terça-feira, as atividades têm continuidade. Às 14h, Mesa Redonda: Trabalho Escravo, com representantes do MPT. Mais tarde, às 27h, já no Teatro Guaporé, ocorre o curso História da Amazônia: uma visão a partir dos conflitos, ministrado pelo Dr. Marcos Teixeira (Unir. À noite, o tema é Direitos Humanos das Mulheres e Justiça, a partir das 19h.
Veja a programação no site da Emeron.
Assessoria de Comunicação Institucional