A preocupação com a segurança de servidores, magistrados e usuários do Poder Judiciário, levou o Tribunal de Justiça de Rondônia a implantar um novo sistema de segurança para atender às unidades, bem mais moderno e eficaz. Os novos equipamentos estão sendo instalados e, em breve, iniciam os procedimentos para o cadastro de acesso aos prédios, que passa a contar com identificação, foto, raios-X e detector de metais. A grande novidade é que a tecnologia adotada vai incluir também o reconhecimento facial, além de circuito fechado de televisão, sensores e alarmes, o que é inédito entre os tribunais de justiça de todo o país.
Para manter a segurança nas unidades, o PJRO conta com a atuação de servidores e de 32 policiais militares à disposição das unidades em todo o Estado, além de 656 câmeras de vídeo. Todo esse aparato servirá para previnir, inclusive, furtos e até vandalismo, como já registrados em algumas unidades.
A necessidade de garantir um acesso seguro, se deu por conta da intensa movimentação de pessoas nos prédios. Só no edifício-sede do Tribunal, em Porto Velho, trabalham mais de 900 servidores. O local também tem, em média, 450 visitantes, entre defensores, promotores, advogados, procuradores e a sociedade em geral.
Transição
Para que passe a funcionar, o sistema foi instalado e requer procedimentos de cadastros, que, na primeira etapa, a ser concluída até o fim do mês de outubro nas unidades de Porto Velho, incluindo o novo Fórum que será inaugurado em dezembro, e em Guajará-Mirim.
O coordenador de segurança patrimonial do Tribunal de Justiça, cel. Hilton José de Santana, explica que a migração das informações cadastradas tanto de servidores quanto de visitantes já está sendo feita. No entanto será necessário um procedimento que inclui novas fotografias para o reconhecimento facial, o que será realizado gradativamente até o final do mês de outubro. “Trata-se de um sistema inteligente e, com a utilização desse software, vamos trabalhar no regime de vigilância 24 horas com equipe composta por servidores do tribunal, da área da segurança, e policiais militares que estão à disposição do órgão”, finalizou o coordenador.
Assessoria de Comunicação Institucional