Penitenciária feminina produz máscaras para distribuição
Elas têm curso de corte e costura e trabalham na produção de uniformes, bolsas e estojos de banner, mas agora estão empenhadas na confecção de máscaras de tecido ou TNT, que se tornaram de uso obrigatório, com a pandemia do coronavírus. As reeducandas da Penitenciária Estadual Suely Maria Mendonça, de Porto Velho produzem de 250 a 400 máscaras por dia e, desde o início de abril, já alcançaram o total de 7.200 unidades. As máscaras são feitas com materiais fornecidos por meio de recursos da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da comarca de Porto Velho, e também do Conselho da Comunidade ou doações de entidades religiosas e projetos.
O juiz titular da Vara de Execuções Penais do Poder Judiciário do Estado de Rondônia, Bruno Darwich elogiou a iniciativa e afirmou que “é de se dignificar o esforço das reeducandas da Penitenciária Feminina da Capital, que já produziram mais de 7 mil máscaras destinadas a preservar a integridade das pessoas custodiadas e dos agentes públicos que atuam nas instituições penais. A mobilização demonstra que somente a solidariedade e a empatia, e não o ódio infundado, levarão a humanidade a superar essa grave crise”.
Após a confecção as máscaras são distribuídas para a Secretaria de Justiça, aos servidores das unidades, às apenadas e aos seus familiares. Os moldes da costura seguem as orientações da Anvisa.
A nova rotina de prevenção contra a Covid-19 intensificou as medidas de higiene e limpeza, com orientações e procedimentos para evitar contaminação. As reeducandas que produzem as máscaras utilizam toucas, máscaras, botas e luvas.
Assessoria de Comunicação Institucional