Judiciário rondoniense é o segundo em ações de qualidade de vida, segundo Balanço Socioambiental do Poder Judiciário
Iniciativas, que buscam sensibilizar e conscientizar os colaboradores sobre o uso sustentável de recursos como água, energia elétrica, papel, combustível dentro do Tribunal de Justiça de Rondônia, promovem resultados positivos para o meio ambiente e os cofres públicos, e se destacaram no último Balanço Socioambiental do Poder Judiciário. O relatório é realizado pelo Conselho Nacional de Justiça e avalia como os tribunais brasileiros buscam cumprir o artigo nº 225, da Constituição Federal, que impõe ao poder público e à coletividade o dever de preservação do meio ambiente, ecologicamente equilibrado, essencial a uma boa qualidade de vida. Os dados se referem ao ano de 2019.
No ranking geral, o Índice de Desempenho de Sustentabilidade do TJRO alcançou o sétimo lugar entre os tribunais brasileiros, com mais ações sustentáveis, ficando atrás apenas dos estados de RR, AC, GO, DFT, AM e MG. Mas em alguns quesitos, o Judiciário rondoniense se destacou como, por exemplo, na quantidade de participações em ações de qualidade de vida. Em 2019 foram 13.953 participações, que colocaram o Estado em segundo lugar no ranking de tribunais de pequeno porte. Entre elas, a realização de feiras com produtos agrícolas dentro das dependências do TJRO, incentivando os servidores e magistrados a adotarem hábitos alimentares mais saudáveis.
O relatório também leva em consideração o consumo de água, copo descartável, combustível, esgoto, além de ter como indicadores gestão de resíduos, vigilância e capacitação socioambiental, que buscam atender ao Plano de Logística Sustentável. No que diz respeito ao consumo de papel, por exemplo, o TJRO ocupa o nono lugar entre os tribunais de pequeno porte, e bem qabaixo da média nacional, que é de 6,7 papel per capita. Copos descartáveis tiveram uma redução expressiva nos últimos anos nas unidades do PJRO, que ocupa o quarto lugar entre os tribunais de pequeno porte. Embalagens de água mineral descartável na instituição foram quase zero, sendo que a média nacional foi de 17 embalagens per capita. A quantidade de ações de capacitação socioambiental, oito no total, também levou o TJRO a ficar com o sétimo lugar no ranking. O levantamento é feito desde 2015.
Mesmo com as unidades fechadas, em função da pandemia do novo coronavírus, os servidores do TJRO mantêm a preocupação com a sustentabilidade, produzindo vídeos educativos e campanhas, que tenham como foco a mudança de comportamento. Para a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental, Maiara Moraes, os indicadores do Balanço do CNJ revelam a importância da adoção de medidas simples, que trazem benefícios para toda a sociedade. “Essa deve ser uma preocupação constante, para garantir melhores resultados que tenham impacto na qualidade de vida e no meio ambiente”, diz.
Assessoria de Comunicação Institucional