Em alusão a data de hoje, 25 de novembro, Dia Internacional de luta contra Violência contra a Mulher, a Coordenadoria de Mulheres do Tribunal de Justiça de Rondônia, por meio da Emeron e do Projeto Aurora, promove o Fórum “Quando o Machismo intoxica homens e Mulheres. O evento é gratuito e será transmitido a partir das 10h pelo Canal da Emeron no Youtube (youtube.com/Emeron) e terá certificação de 2 horas.
O fórum terá como debatedores os psicólogos do TJRO Cristiano Corrêa de Paula, lotado no Núcleo de Perícia Psicossocial do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, mestre em Educação e especialista em Terapia Familiar Sistêmica, e Mariangela Onofre, integrante do grupo de trabalho sobre a participação feminina do Poder Judiciário e do Projeto Aurora.
A ação reforça a luta de combate e eliminação das várias formas de violência que vitimam as mulheres em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero e que tem como resultado o dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou na vida privada. A partir da perspectiva de gênero compreende-se que a violência contra a mulher decorre de relações desiguais e hierárquicas de poder entre homens e mulheres na sociedade, e que não se deve a doenças, problemas mentais, álcool/drogas ou características inatas às pessoas, mas sim, de uma construção social.
Também considerando que o mês de novembro volta-se à relembrar a importância da saúde do homem, o evento visa ampliar o entendimento sobre o quanto a cultura machista ainda presente em nossa sociedade acaba por prejudicar homens e mulheres, sobretudo com relação ao gerenciamento emocional para o universo masculino e a necessidade de se ampliar a prevenção da saúde masculina para além da prevenção do câncer de próstata, tais como a saúde do coração, problemas de ansiedade e depressão e transtornos de humor e transtorno explosivo intermitente, provocados pela falta de habilidade masculina para lidar com os aspectos emocionais do dia a dia.
"A necessidade de uma refundação do masculino, como alguns especialistas têm chamado, desperta o surgimento de grupos de diálogos realizado por homens em todo país. Fenômeno necessário e provocado pela força dos movimentos feministas, que tem exigido dos homens uma nova postura e comportamento. O que de fato tem mudado nessa nova composição do masculino? O homem tem de fato repensado seu papel social? São questões que serão debatidas", comentou Cristiano de Paula.
Assessoria de Comunicação Institucional