O CCDH - Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia, recebeu a visita do presidente do TJRO, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, um entusiasta da preservação da memória do Judiciário. A unidade foi inaugurada em dezembro de 2021, por isso o desembargador ainda não conhecia as novas instalações que abrigam processos históricos e documentos que registram a presença da Justiça desde 1912, quando Rondônia ainda era parte do Estado do Amazonas e parte do Estado do Mato Grosso.
O prédio, mais amplo e adequado para receber os arquivos, fica na Av. Rogério Weber, em frente à praça das Caixas D'Água, em Porto Velho, e tem espaço para exposições permanentes e temporárias. O presidente conferiu os itens do importante acervo, acompanhado do juiz secretário-geral Rinaldo Forti e do desembargador Raduan Miguel Filho, atual diretor da Escola da Magistratura, a qual o CCDH está vinculado.
O espaço é aberto à comunidade, por isso objetos considerados relíquias são destacados para a visitação pública, como um gabinete de madeira maciça, todo torneado, que era usado pelos juízes federais, ainda na época do território.
“O espaço pode ser ainda melhor aproveitado com a intervenção da Universidade. Estamos em tratativa para firmar um convênio com a Unir para explorar melhor o acervo, catalogando casos e estimulando a pesquisa”, destacou o presidente do TJRO.
Emeron
Logo em seguida, os magistrados seguiram para o antigo prédio do TJRO, também na Rogério Weber, próximo à avenida Sete de Setembro, que passou por grande reforma e adequação para abrigar a Escola da Magistratura de Rondônia.
O espaço já recebeu a mudança da Emeron e se encontra em fase de instalação de mobiliários, limpeza das obras e a adequação de algumas instalações. Porém todos os setores da Escola já estão atuando no prédio, que tem previsão de inauguração para o final de março
Na parte térrea estão as salas administrativas, recepção, miniauditório, biblioteca, estúdio de ensino à distância, central de informática, copa e um grande pátio central, com uma cúpula transparente, para aproveitar a luminosidade natural.
O segundo andar, onde antes funcionavam as salas dos desembargadores, foi transformado em salas de aula, com espaços multifuncionais, adaptados tanto para classes quanto para cursos de formação com público maior.
Também no segundo andar fica a sala do diretor da Emeron e da vice-diretora, a juíza Karina Sobral, que se reuniu aos magistrados ao longo da visita.
Outro destaque é o antigo Plenário do Tribunal Pleno, todo em madeira, que foi restaurado e mantido como espaço de memória e também simulação de atividades jurisdicionais.
Assessoria de Comunicação Institucional