Membros do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Rondônia foram recebidos na sexta-feira, dia 18, pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, ocasião em que foram debatidas pautas de interesse dos servidores(as) como auxílio-saúde para inativos, banco de horas, plano de carreira e recomposição salarial.
O presidente se manifestou aberto ao diálogo com a categoria e enfatizou que as reivindicações serão sempre analisadas sob o viés da legalidade e do maior interesse. “Nossa relação será direta, transparente, tranquila, sadia e construtiva”, destacou o presidente ao explicar que nem todas as questões poderão ser atendidas, mas dentro do possível serão enfrentadas ao longo da gestão, conforme a estrutura existente.
A presidente do Sinjur, Gislaine Caldeira, agradeceu à deferência, se comprometendo a adotar atitude equivalente, para construir uma relação bilateral.
Outro balizamento feito pelo presidente partiu da primeira pauta da reunião, a redução do adicional de periculosidade, que, por já estar judicializada, não há como ser revista administrativamente. “Enquanto não judicializar podemos rever, discutir, ratificar ou retificar, mas, depois disso, temos de paralisar e aguardar o que será decidido, mediante os argumentos das partes”, esclareceu.
Sobre o banco de horas, que não está judicializado, o presidente afirmou que é possível um espaço de reflexão e revisão, sempre observando os parâmetros legais.
As pautas, previamente enviadas pelo sindicato, proporcionaram que a administração já trouxesse posicionamentos mais concretos, com melhores soluções possíveis para cada situação.
É o caso dos 89%, um direito de alguns servidores, que passa por estudo para verificação das situações com direito a receber.
PCCS
O sindicato entregou ao presidente um estudo para o PCCS - Plano de Carreira, Cargos e Salários do Poder Judiciário, que não tem revisão desde 2009. “Precisamos atualizar muitos pontos de nossa carreira”, argumentou a presidente do Sinjur. Marcos Alaor propôs instituir uma comissão mista, a partir do segundo semestre.
Com relação à recomposição salarial, já aprovada pelo Pleno na sessão do dia 14 de fevereiro, o sindicato argumentou que os 2% a serem implantados em março e 2,5% a serem implantados no mês de agosto, não consideram as reais perdas da categoria. O presidente reconhece que os índices não acompanham, por isso se prontificou a abraçar a causa por um aumento digno junto aos demais poderes. “Mas temos de ser realistas sobre a conjuntura econômica”, alertou.
Também participaram da reunião os juízes auxiliares da presidência, Rinaldo Forti, Ilisir Bueno e Guilherme Baldan.
Assessoria de Comunicação Institucional