(O contexto financeiro também foi apresentado, tendo em vista que a CPE contribuiu para a economia do Tribunal)
A reunião que apresentou a estrutura e metodologia da Central de Processos Eletrônicos do Tribunal de Justiça de Rondônia, ocorreu na manhã de quinta (24), por meio de videoconferência. Quarenta pessoas dentre servidores e juízes de 9 tribunais do país - Goiás, Acre, Bahia, Piauí, Santa Catarina, Pará, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Norte - demonstraram interesse pelo projeto, que já está em funcionamento há cinco anos no Tribunal de Justiça de Rondônia.
A CPE é vinculada à Corregedoria-Geral da Justiça, de onde foi transmitido o encontro virtual, conduzido pela juíza auxiliar da Corregedoria, Inês Moreira, e pela secretária do 1º Grau, Cidinha Fernandes.
Os aspectos gerais da Central de Processos eletrônicos, como a metodologia de trabalho, a estrutura, resultados e desafios foram apresentados aos participantes que parabenizaram a iniciativa e demonstraram interesse no projeto, por meio da interação com perguntas durante toda a apresentação.
Rondônia possui 107 varas, e 57 já migraram para a CPE ao longo dos 5 anos de implantação. Resultado que tem provado a eficiência do trabalho, confirmado também pelos números de serventias judiciais integrantes.
Atualmente, 240 mil processos já foram transferidos para a central, restando 170 mil. "O projeto tem provado a importância pelo interesse de magistrados e servidores. Vale pontuar que, depois da criação do cartório eletrônico, o TJRO já ganhou o Selo Ouro e três diamantes", ressaltou a secretária sobre a eficiência do projeto. Cidinha destacou, ainda, que a gestão das pessoas envolvidas nesse trabalho é primordial para o sucesso.
O horário diferenciado de trabalho, de 12 horas, o nivelamento de competências, o recrutamento feito com a ajuda da Secretaria de Gestão de Pessoas, além do Núcleo Psicossocial, foram apontados como apectos que colaboram para alcançar os resultados positivos.
O contexto financeiro também foi apresentado, tendo em vista que a CPE contribuiu para a economia do Tribunal. Com a extinção dos cartórios, e consequentemente de alguns cargos comissionados, houve uma redução de cerca de 4 milhões de reais, que podem ser usados para outros fins, como a contratação de assistente de juiz.
Para finalizar o encontro, a juíza auxiliar da Corregedoria, Inês Moreira, abriu espaço para que mais perguntas fossem feitas, agradeceu à disponibilidade de todos e colocou a Corregedoria à disposição para sanar eventuais dúvidas sobre o trabalho. "Conforme apresentado, a CPE tem permitido um serviço de excelência no Tribunal de Rondônia", finalizou a juíza, agradecendo à participação de todos.
Assessoria de Comunicação Institucional