CCDH dá continuidade à programação de aniversário com encenação de história sobre Esperança Garcia, mulher escravizada que virou advogada

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Sexta, 21 Outubro 2022 08:29

CCDH dá continuidade à programação de aniversário com encenação de história sobre Esperança Garcia, mulher escravizada que virou advogada

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Evento, aberto ao público, terá debate ao final, com participação de representante da OAB/RO

Você já conhece o Centro Cultural e de Documentação Histórica do Judiciário de Rondônia - CCDH? Este é o mês de aniversário da nova sede do Centro, com a realização de atividades às sextas-feiras de outubro. Nesta sexta, dia 21, às 16h, será apresentada a Cena/Contação de história “Quando a Escravizada Esperança Garcia Escreveu uma Carta”, inspirada na mulher negra escravizada, que é considerada a primeira mulher advogada do Piauí, no século XVIII.

A entrada é franca e a apresentação é livre. Após a cena será feito um debate aberto que contará com a participação da atriz Marina Ribeiro – que interpreta Esperança Garcia na encenação –, de representantes do Judiciário e da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO).

O CCDH está localizado na Avenida Rogério Weber, 2396 - Centro Histórico de Porto Velho, e fica aberto à visitação das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Sinopse da cena 

Em 6 de setembro de 1770, a piauiense negra escravizada Esperança Garcia escreveu, senão a primeira, uma das mais antigas cartas de denúncia de maus-tratos contra pessoas escravizadas no Brasil. Alfabetizada por jesuítas, Esperança Garcia entregou uma carta ao governador da Província do Piauí, em que relatava a violência sofrida por parte do feitor da fazenda para onde foi levada para trabalhar como cozinheira. Pedia, ainda, na mesma carta, que ela fosse devolvida à sua fazenda de origem (Algodões) e que sua filha fosse batizada. A contação da história por Marina Ribeiro (com a participação de Alexandre Falcão, no cajón) é realizada a partir do livro infanto-juvenil de Sonia Rosa e Luciana Justiniani Hees, para recriar parte da atmosfera do Piauí do século XVIII e conectá-la com a realidade brasileira contemporânea, de maneira lúdica e acessível para todos os públicos.

Assessoria de Comunicação Institucional

Com informações da Emeron

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