Em reunião com gestores de vários setores do Tribunal de Justiça de Rondônia, realizada quinta-feira, 2 de março, a estratégia institucional foi avaliada e realinhada para 2023. Durante a reunião foi apresentado o relatório de cumprimento das metas estratégicas de 2022 e o detalhamento dos critérios para o Prêmio de Qualidade do CNJ, o qual o TJRO é pela quarta vez consecutiva o Selo Diamante, com as maiores pontuações dentre os tribunais brasileiros.
"Como observamos na apresentação, os resultados obtidos pela instituição atendem critérios objetivos, que refletem, de fato, a eficiência que praticamos nos diversos setores em benefício da população”, defendeu o juiz auxiliar da Presidência Guilherme Baldan, que coordenou a reunião juntamente com o Gabinete de Governança (GGov).
No relatório é possível verificar que a maioria das metas estabelecidas pelo Judiciário brasileiro foram superadas pela instituição, com exceção de duas, porém com percentuais mínimos de diferença: meta 1 (julgar mais processos que os distribuídos), 99%, e meta 3, estimular a conciliação, com 98,3%. As 13 demais foram todas além de 100%.
“Vamos ficar atentos aos parâmetros para cumprir também essas metas e, assim, melhorar ainda mais a nossa performance", alertou a juíza Inês Moreira, ao solicitar à GGov um estudo do IPC jus, índice que mede a eficiência baseado em números de servidores(as), magistrados(as), processos e custos empregados para realização da atividade fim.
Dentro do mapa da estratégia, outro destaque apontado no relatório é o crescimento de ações voltadas para a promoção da acessibilidade, equidade racial, diversidade, inclusão e sustentabilidade.
Para 2023, essas premissas seguem em alta com o fortalecimento das relações do Poder Judiciário com a sociedade, sobretudo na área da infância e juventude, combate a violência doméstica, enfrentamento à corrupção e improbidade administrativa, responsabilidade social e disseminação da Justiça e da pacificação.
Também estabeleceu aperfeiçoamento de mecanismos de mensuração e monitoramento dessas metas, a fim de agilizar e qualificar a prestação jurisdicional.
Com base nos cenários estabelecidos pelo próprio CNJ, por meio de resoluções como a do sistema de integridade, a da política nacional da participação feminina, a da atenção à população de rua, a de rede de pesquisas judiciárias, a de domicílio judicial eletrônico e a da política nacional para primeira infância, é possível ainda priorizar os rumos da instituição para este ano. “São áreas que, com certeza, contemplarão pontuação maior no prêmio”, destacou o analista Felipe Pinheiro, que apontou também o estudo para uma a adoção de uma gratificação anual de desempenho, uma forma de reconhecer financeiramente o esforço de todos para manter o Judiciário no topo.
Assessoria de Comunicação Institucional