A Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron) promoveu nesta segunda-feira, 15, a palestra “Como conversar com crianças e adolescentes sobre prevenção de violência sexual”, no auditório do edifício-sede do Tribunal de Justiça do Estado. O evento foi elaborado pela Vara de Proteção à Infância e Juventude de Porto Velho.
A palestra contou com um público diversificado, contendo magistrados(as), psicólogos(as), assistentes sociais e estagiários(as) de diversos órgãos, além de pais e mães interessados(as) no tema. A mesa de abertura foi composta pelo juiz Flávio Henrique de Melo, da Vara de Proteção à Infância e Juventude, e pela gestora do Núcleo Psicossocial da vara, Sayonara de Oliveira Souza.
“Essa é uma iniciativa ímpar do Tribunal, importante no momento atual, em que os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes vêm aumentando. Essa palestra mostra que o Tribunal está comprometido com a causa e, junto às demais instituições, terá trabalho de maior eficiência no combate a essa criminalidade”, disse o magistrado.
A palestrante foi a mestra em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Maria Julieta Jacob. A educadora sexual explicou conceitos como o de sexualidade e consentimento, a importância de usar uma linguagem adequada e honesta com as crianças para falar do corpo e sexualidade, e apresentou os principais sinais que devem ser observados para identificar uma criança em possível situação de violência sexual.
Julieta lembrou que 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, mas alertou que o tema deve ser objeto de debate permanente. “Essa iniciativa deve acontecer não só em maio, mas no ano todo para a gente promover essa prevenção, como o Tribunal fez hoje abrindo uma conversa. O diálogo é um recurso tão simples que protege as crianças e adolescentes, na medida em que a gente começa a entender melhor esse fenômeno tão complexo”.
Entre as participantes da palestra, estava a psicóloga Esthela Bianchini, acompanhada de algumas colegas do Centro de Reabilitação da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). “Eu atendo crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência e essa palestra que a Emeron proporcionou é muito importante porque, se surgir algum caso, nós como profissionais da saúde saberemos a melhor forma de abordar, como tratar com os pais também porque, querendo ou não, é um assunto delicado”, declarou.
Assessoria de Comunicação Institucional
com informações da Emeron