Os recursos advindos das penas pecuniárias, que por lei devem ser revertidos em projetos de ressocialização ou de relevância social, encontram adequação perfeita no projeto “Costurando Sonhos”, desenvolvido em Costa Marques. O juiz da Comarca, Fábio Silva, participou no dia 13 de setembro, da inauguração do ateliê de costura da Casa de Detenção no município, chance de trabalho e remição de pena.
“O projeto contou com esforços de várias pessoas, e que representa mais que uma fabricação de roupas, mas uma construção de sonhos para quem que irá nele trabalhar, encontrando uma forma de vida digna para seguir a vida após o tempo de cumprimento da pena. Mas não é só isso, representará melhores condições para os munícipes de Costa Marques, pois parte da produção do ateliê será destinada a pessoas carentes do município por meio de convênio com o Município”, explicou o magistrado.
O ateliê, construído com mão-de-obra dos próprios apenados, tem a parceria do Poder Judiciário, Conselho da Comunidade, Secretaria de Estado da Justiça e a prefeitura de Costa Marques. Ao todo foram 25 mil reais das penas pecuniárias e 9 mil reais de recursos próprios do Conselho. A Sejus doou máquinas de costura e financiou o curso de corte e costura. O espaço conta ainda com insumos para a fabricação de roupas e uniformes que serão garantidos pela prefeitura.
Pela legislação, a cada três dias trabalhados, diminui um da pena. E no caso de venda das roupas, ainda há a possibilidade de incrementar a renda familiar das reeducandas.
O magistrado está otimista com os resultados, sobretudo porque há outro projeto em vias de implantação, também utilizando recursos de penas pecuniárias, uma fábrica de chinelos.
Assessoria de Comunicação Institucional