Associação voltada ao apenado e egresso desenvolve trabalho na capital
O projeto Bizarrus, que trabalhou o teatro como meio de ressocialização, foi a semente. Aliada à arte era preciso terapias que provocassem mudanças profundas em quem estava habituado ao mundo do crime. Surgiu a Acuda- Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso, um modelo revolucionário que se tornou referência mundial na reintegração de sentenciados da sociedade.
Quase duas décadas depois a diversificação de atividades da Acuda explica o sucesso do projeto, que beneficia hoje cerca de 100 reeducandos. Na segunda-feira, eles fazem a terapia de constelação familiar, na terça yoga e cone chinês, na quarta-feira, massoterapia ayurvédica e atendimento psicoterápico, na quinta-feira heike e biodança, na sexta-feira palestras ecumênicas (revezamento entre missa, culto evangélico e reunião espírita) e encontro familiar. Uma vez por mês ainda tem banho de argila.
Outro pilar da Acuda são as atividades laborais. Artesanato de cerâmica, tapeçaria, pintura, marcenaria, entre outros rendem ótimos trabalhos que são vendidos na loja da instituição. A lavanderia e a oficina mecânica diversificam ainda mais as atividades.
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